quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Beneficiários do P1+2 participam de SISMA em Poço José de Moura

A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano - CAAASP, organização que faz parte do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), realizou, nos dias 04,05 e 06 de agosto, no sítio Nambi município de Poço José de Moura (PB), uma capacitação sobre Manejo de Sistemas Simplificados de Água para Produção (SISMA).

O evento contou com a participação de famílias que conquistaram a construção de tecnologias sociais implementadas pelo P1+2 nas comunidades Silva, Cabaços, Bezerro Amarrado, Lagoa do Exú, Monteiro, Vaquejador, alto do Seixo, Carretão, Recanto do Caiçara, Nambi, Caiçara, Casas Velhas e Recanto.

No SISMA, teoria e prática se complementam. Durante os três dias de atividades, as famílias conheceram as definições e classificação dos adubos, solo, construção de composto orgânico, produtos naturais para controle de pragas e insetos, horticultura e criação de galinha caipira. Como atividade prática, a capacitação resultou na construção de um canteiro econômico, o SISMA é uma das atividades que faz parte do contrato de patrocínio entre ASA e BNDES, para realização do P1+2.Inicialmente, os agricultores refletiram sobre a importância de aprender a conviver com o Semiárido, visando o melhor aproveitamento da terra e dos recursos que esta dispõe, além do armazenamento de água que é algo fundamental quando se pensa em convivência com a região Semiárida. “Essa é uma oportunidade de compartilhar o conhecimento técnico ao saber dos agricultores. O curso auxilia os agricultores quanto às técnicas de convivência com o semiárido e percebemos uma carência de assistência técnica. Muita coisa que trago para o curso eles já sabem, mais é preciso aperfeiçoar, juntar os saberes” afirma Valber Matos, XXXXXXXXXXXXX.

Com esse pensamento os agricultores atribuíram um significado diferente às praticas e começaram a entender que através de técnicas simples, é possível produzir de maneira sustentável, como é o caso das práticas vivenciadas com a construção do canteiro econômico.

Essas práticas serão essenciais para as famílias, uma vez que propicionam aprendizagens significativas. “Eu ja tinha um pouco de conhecimento, mas a capacitação só vei ampliar o meu conhecimento sobre alimentos orgânicos e manejo sustentavel, pois com a chegada da cisterna calçadão vamos aumentar a produção . Agora e esperar a chuva e não disperdiçar a água”, conclui a agricultora e agente comunitária Francisca Mª Duarte do Rêgo.

Com a chegada das cisternas na região, a agricultora Maria Bezerra do sitio Vaquejador afirma que “Muita coisa vai mudar na nossa vida, primeiro recebemos a cisterna para o consumo da casa e deixamos de beber agua salobra, e agora com essa segunda aguá sera mais importante ainda, pois será para a produção de alimentos livres de agrotóxicos”, comentou.

É possivel perceber que as reflexões apresentadas durante a formação em SISMA, fica evidente a importância desses momentos, tendo em vista que a teoria se consolida na prática, além de compartilhar saberes fundamentais para a construção de um Semiárido mais digno.








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quarta-feira, 18 de junho de 2014

NOTA DE ESCLARECIMENTO




A respeito da matéria intitulada "Prefeitura de Cajazeiras divulga lista de 25 comunidades rurais que serão contempladas com cisternas”, publicada em alguns sites, e amplamente divulgada nos programas de rádio da cidade de Cajazeiras a assessoria de comunicação da Central das Associações do Alto Sertão Paraibano - CAAASP tem a esclarecer: 

- A CAAASP desconhece qualquer convênio entre esta entidade e a Prefeitura Municipal de Cajazeiras. Construímos cisternas em vários municípios do Alto Sertão, através de convênio com a Articulação do Semi Árido - ASA financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES

- Contudo temos conhecimento que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras - STR/CZ, solicitou através de seu Presidente, Rigoberto Soares de Farias, via oficio nº 05/2014 em 05 de Junho de 2014, da Prefeitura Municipal de Cajazeiras, “A escavação dos buracos para a construção das cisternas de placas do Programa P1MC do Governo Federal, nos sítios: Caeiras, Cachoeirinha dos Militão, Cantinho, Riacho do Meio, Bé, Cabeça da Onça, Bodes, Rudado e Terra Molhada.”

- No mesmo oficio o Presidente relata a portaria nº 30 de 23 de Abril de 2014 que tem por objetivo orientar a disponibilização de informações à sociedade quanto à utilização de equipamentos doados aos municípios no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC que relata em seu artigo 4º - itens I e II que, o Governo Federal dotou os municípios brasileiros de equipamentos necessários para abertura, manutenção e recuperação de estradas vicinais e em “obras para melhoria da convivência com situações de seca e estiagem; garantir o acesso à água para a população e animais por meio de obras que auxiliem na convivência com a seca e estiagem”. 

- Está estabelecido no Termo de Contrato de Prestação de Serviço nº 044/2014 a perfuração do buraco onde será construída a cisterna e contra partida da família beneficiada.

- O referido contrato tem como objeto a construção de 827 cisternas, de 16 mil litros, em cinco municípios do Alto Sertão, sendo: Bonito de Santa Fé, Cajazeiras, São José de Lagoa Tapada e Triunfo.

Lamentamos a forma com que a Prefeitura de Cajazeiras através de sua Secretaria de Comunicação vem se apropriando do “Programa um Milhão de Cisternas – P1MC” que é uma das ações da Articulação do Semi Árido – ASA , financiado pelo MDS e executada pela CAAASP para promover a administração municipal em exercício. 



Assessoria de Comunicação da CAAASP.

domingo, 18 de maio de 2014

CAAASP representada no III Encontro Nacional de Agroecologia em Juazeiro -BA



Cerca de duas mil pessoas estão reunidas em Juazeiro-BA para debater e conhecer experiências de produção de alimentos diversificada e sem agrotóxicos por pequenos agricultores de diferentes regiões do país. A esse movimento se dá o nome de agroecologia, ainda pouco conhecida, mas na qual trabalham milhares de pessoas em todo o país. Parte delas está na Bahia neste momento para o III Encontro Nacional de Agroecologia.

Entre elas, a representante da CAAASP, Maria Elza que faz parte da caravana da Paraíba e pelos próximos dias ela vai acompanhar a luta difícil que afeta a vida de todos os brasileiros, sem distinção de raça, credo, idade, região ou gênero: o direito à alimentação saudável. 


O III Encontro Nacional de Agroecologia (III ENA) está acontecendo desde o dia 16 e prossegue até 19 de maio de 2014, com o lema “Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro”. Cerca de 2 mil pessoas de todo o país, dentre elas 70% agricultoras e agricultores, além de diversos segmentos da sociedade, participarão de seminários, debates e atividades culturais. Encontros como este são espaço de organização e pressão política fundamentais para a expressão democrática de uma significativa parcela da sociedade brasileira.

O evento organizado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), com a participação de diversas entidades que compõe esta rede, além de movimentos sociais do campo, da saúde, da economia solidária e do feminismo é o resultado de um processo de mapeamento e visita a experiências concretas por meio de Caravanas Agroecológicas e Culturais, que começaram em 2013.

O evento ainda está tendo palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros ao final do evento será entregue ao governo uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroecológico.

Com informações:
http://www.agroecologia.org.br/

sábado, 17 de maio de 2014

Agricultores do município Poço José de Moura participam de capacitação sobre Sistema Simplificado do Manejo de Água para Produção de Alimentos.

Aula prática de construção de canteiro econômico e compostagem


A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano – CAAASP realizou nos dias 14, 15 e 16 de maio, na Comunidade Casas Velhas, no município de Poço José de Moura -PB, à 522 Km da capital, o curso de Capacitação sobre Manejo de Sistema Simplificado de Água para a Produção de Alimentos. O Curso foi voltado para as famílias das comunidades rurais Casas Velhas, Nambi, Torrões, Cabaços, Carnaubinhas, Recanto do Caiçara e Alto dos Gomes, que foram beneficiadas com as cisternas-calçadão da fase piloto do Projeto Uma Terra e Duas Águas (P1+2).



A capacitação foi ministrada pelo Engenheiro Agrônomo Givanildo e a Técnica Agrícola Emanuella Alves e acompanhada pelo comunicador social Valber Matos. O Objetivo era contribuir com a política de convivência com o semiárido, orientando para a utilização racional da água, permitindo a otimização dos recursos hídricos disponibilizados e o manejo água da chuva para que as famílias possam potencializar seu uso na criação de pequenos animais e na produção de alimentos.




Para a agricultora Márcia Maria Duarte, a capacitação foi muito proveitosa e a equipe e prestativa. "Aprendi coisas que nunca tinha visto, além de se conscientizar sobre a importância de produzir os próprios alimentos, livres de agrotóxicos. Hoje aprendemos a fazer um canteiro de horta orgânica no quintal de casa, pois é o meio mais seguro de garantir a procedência e o frescor dos alimentos à mesa, um sonho que será possivel graças a cisterna calçadão." relata Márcia.


Dentro da programação foram realizadas várias atividades com os participantes, como um regaste da Gestão de Água para Produção de Alimentos - GAPA, debates e discussões sobre convivência com o semiárido, soberania e segurança alimentar, biodiversidade, sistemas agroecológicos, planejamento da propriedade em relação à disponibilidade e uso da água, entre outros. Também foi durante o curso que a turma realizou a construção de um canteiro econômico e compostagem.



Esses espaços de formação também objetivaram, além da troca de saberes e experiências, dialogar com os agricultores familiares a importância do planejamento da produção da família, de acordo com a disponibilidade de água e dos períodos de estiagem da região.



O objetivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) é contribuir com o desenvolvimento sustentável do Semiárido brasileiro, através do manejo adequado da terra e da água para produção de alimentos. Neste primeiro contrato com o BNDES estão sendo beneficiados 320 famílias nos municípios Poço José de Moura, Santa Helena e Bonito de Santa Fé. 


Na primeira etapa foram construídas cisternas calçadão e cisternas de enxurrada. Na próxima etapa, que começa em setembro, serão construídos os barreiros trincheiras e as barragens subterrâneas.

O P1+2 é uma ação da Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) em parceria com o Governo Federal, Banco de Desenvolvimento Social (BNDES) e é desenvolvido pela CAAASP no Alto Sertão Paraibano.


terça-feira, 15 de abril de 2014

Estudantes da FAFIC desenvolvem atividades no Assentamento Padre Cleide

A Assistentes Sociais da CAAASP / Ates Eveliny Rose e a professora Katia, orientaram a turma
Assentados do P.A. Padre Cleides participam das atividades
A Atividade Aconteceu no ultimo dia 08 de abril no Assentamento Padre Domingos Cleide, no município de Santa Helena-PB onde foi realizado o Projeto de Intervenção com o Tema: "Como mudar a vida? organização interna e estratégias de produção no Assentamento Padre Cleides.


A atividade visa estimular a comunidade para a vivência de estratégias de organização política e da produção econômica na perspectiva de melhoria das condições de vida dos assentados e tem como objetivo desenvolver ações que incrementem a prática da produção econômica e das relações sociais dos assentados; discutir as mudanças nas condições de vida da comunidade a partir da organização política e da produção e proporcionar espaços de discussão e de mobilização das comunidades buscando o incremento das melhorias nas suas condições de vida e de trabalho além da possibilidade de construção de novos ganhos sociais.


Fizeram parte do projeto as concluintes Ana Lúcia, Ana Cleide e Antonia Maria, que fizeram o resgate de uma Luta pela conquista da terra até os dias atuais da Comunidade.



Essa Atividade ira subsidiários o TCC-Trabalho de Conclusão de Curso das Alunas participantes são orientadas pela professora Katia Helena da FAFIC - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras e Evelliny Rose, Assistente Social do projeto Ates/Incra.

Para a estudante Antonia Maria, popularmente conhecida por Irmã Toinha a atividade serviu para enriquecer a formação na área social tendo como foco os assentados da reforma agraria na região do alto sertão paraibano.


A Assistente Social Eveliny Rose comenta sobre a importância da atividade: "Espero este Projeto de Intervenção incremente ações que repercutam, de forma positiva, na organização política e na adoção de estratégias de produção na comunidade, produzindo mudanças significativas na vida dos assentados e na melhoria de suas condições sociais.


O assentamento foi criado em 15 de setembro de 2010 com a desapropriação da Fazenda Saco, de propriedade de Romualdo Rolim, um latifundiário da região. Muito dos assentados, antes da desapropriação eram moradores da fazenda e, nesta condição, tinham muitos de seus direitos negados, tanto pelo patrão, como pelas políticas governamentais e muitos não tinham, sequer, a tranquilidade e a segurança de um teto.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

CAAASP participa da Conferência Territorial da Economia Solidária

Valber Matos e Perla Alves são eleitos delegados para conferência Estadual que acontecerá entre os dias 22 e 23 de Maio em João Pessoa


Iniciaram em Cajazeiras - PB, nesta terça-feira (8), Conferências Territoriais da Economia Solidária. O evento é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh), em parceria com o Fórum de Economia Solidária e Superintendência Regional do Trabalho.

A primeira conferência aconteceu na região do Sertão, na 9º Gerência Regional de Educação e contou com a participação da CAAASP – Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano, através da Assistente Social Rita Maria, do Comunicador Social Valber Matos e da consultora Perla Alves, sendo os dois últimos eleitos delegados para a Conferência Estadual.

Com o tema “Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável”, a III Conferência realizou um balanço sobre os avanços, limites e desafios da Economia Solidária, considerando as deliberações das Conferências Nacionais.
As demais conferências territoriais acontecem no dia 15 deste mês em Campina Grande (para a região do Agreste e Curimataú); 23 de abril, em Monteiro(para a região do Cariri) e dia 6 de maio em João Pessoa (Zona da Mata).

As conferências territoriais têm o objetivo de realizar um balanço sobre os avanços, limites e desafios de Economia Solidária, considerando as deliberações das Conferências Nacionais e promover o debate sobre integração das ações de apoio à Economia Solidária fomentado pelos governos e pela sociedade civil.

Cabe, ainda, às conferências, elaborar planos municipais, territoriais e estaduais de economia solidária, contendo visão de futuro, diagnóstico, eixos estratégicos de ação, programas e projetos estratégicos e modelo de gestão para o fortalecimento da economia solidária, além de subsídios para o Plano Estadual que será debatido na Conferência Estadual.

A realização destes eventos territoriais é fator indispensável para a participação de delegados na etapa estadual, que ocorrerá nos dias 22 e 23 de maio, em João Pessoa, na Superintendência Regional do Trabalho, com o tema “Construindo um Plano Nacional da Economia Solidária para promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável”.

Devem participar das conferências representantes de poder público, organizações da sociedade civil e empreendimentos econômicos solidários.
Mais fotos:

sexta-feira, 28 de março de 2014

CAAASP participa de mobilização alusiva ao Dia Mundial da Água em Campina Grande.

O evento comemora alusivamente o “Dia Mundia da Água” e os 21 anos da Articulação do Semi Árido - ASA e ainda se manifesta contra as cisternas de PVC. 

Caravana da CAAASP na concentração do evento
A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano – CAAASP participou neste dia 28 de março, em Campina Grande (PB), da “Mobilização pelo acesso à água de qualidade como um direito de todos”, em alusão ao Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março. 


Teatro Severino Cabral lotado
A concentração aconteceu no Teatro Severino Cabral, desde às 8h, com apresentações culturais seguido por um momento de reflexão sobre o tema da mobilização e, às 10h, os participantes saíram em caminhada pelas ruas centrais da cidade. Os manifestantes distribuíram panfletos, exibiram faixas e cartazes, mostrando o modelo de convivência com o Semiárido que a Articulação do Semi Árido - ASA defende, além de chamar a atenção da sociedade sobre a implementação de cisternas de PVC (plástico/polietileno), que vem sendo realizada pelo Ministério da Integração Nacional, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), através do Programa Água para Todos, do Governo Federal.
Manifestação contra Cisternas de plástico, transgênico e agrotóxicos


A representante da CAAASP, Elza Maria, comentou sobre as vantagens das cisternas de placas em detrimento das de plástico. “A cisterna de placa custa R$ 2.400,00 e é construída com mão de obra local. A cisterna de plástico custa R$ 5.000,00, computando-se instalação. Além de interromper o fortalecimento de atividades comunitárias, a decisão interrompe também o processo pedagógico realizado pela ASA junto às comunidades beneficiadas com o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). Já as cisternas de plástico têm um ciclo pequeno. Daqui a um tempo, vai ser um monte de lixo plástico espalhado pelo Nordeste. Além disso, não tem como entrar e lavar, o manuseio é diferente. Na cisterna de placa a própria família pode consertar. São cisternas para 30 anos.” 



Mística simboliza o perigo das
cisternas de plático
A caminhada finalizou com um ato público na Praça da Bandeira, no centro da cidade, reunindo caravanas de todas as regiões, que totalizaram mais de mil representantes das entidades que fazem parte da ASA Paraíba. 



Ao celebrar os 21 anos de história e de lutas para a convivência com o Semiárido, a ASA Paraíba vem a partir da política de acesso a reservatórios de água, como as cisternas de placas, realizando um processo de formação voltado para o manejo sustentável desse recurso natural. A cisterna de placa (fruto da sabedoria popular) se tornou em uma política pública graças à mobilização da sociedade civil organizada e vem democratizando o acesso à água em todo o Semiárido. Na região, já foram construídas cerca de 600 mil cisternas. Só na Paraíba o número chega a 60 mil.


Manifestantes ressaltam a importância das
cisternas de placas
“A gente pode falar em dois tipos de autonomia: uma é a tecnológica, por ser uma implementação que nasce do conhecimento próprio da agricultura camponesa. A outra é livrar os agricultores das garras da política assistencialista que alimenta a ‘Indústria da Seca’. No Semiárido, água é poder, famílias que eram obrigadas a andar quilômetros em busca do líquido, hoje dispõem dela na porta de casa, é isso que a cisterna de placas faz, empodera as famílias”, afirma Glória Batista, da coordenação executiva da ASA Paraíba.